Seja pelas ruas da cidade de Santo António ou pelas comunidades adentro, embora um pouco mais reservados, a energia das pessoas é contagiante. Este jeito familiar, que faz lembrar as aldeias de Portugal, onde todos se conhecem e cumprimentam, acolhe-me tão naturalmente e faz-me sentir em casa quase que instantaneamente. Um "olá" aqui, um "boa tarde" acolá, os diálogos vão-se desenvolvendo apesar do hábito de poucas palavras: "como?" quer dizer "como está?"; "tudo" é "tudo bem"; "ainda" corresponde a "ainda não"...
Apelo a todos os meus amigos e familiares, que, nos seus actos altruístas e generosos, para cá ou qualquer outro sítio, envolvam por favor as entidades competentes, organizando doações com quem está no terreno - ONG, paróquia, Santa Casa da Misericórdia, entre outras - e conhece a realidade local. Ajudemos, claro, mas ajudemos a fazer crescer e desenvolver o país, ao invés de incentivar o "assistencialismo", que muitas vezes também é necessário, mas deve ser feito de uma forma organizada. Desculpem o pequeno sermão, "mix feelings" ainda da adaptação à realidade local ;)
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