terça-feira, 16 de abril de 2019

Vitamina "F"

Sou uma pessoa de família! Família de sangue, família de vida. Contrariamente a muitos da minha geração - apesar da paixão por viagens, culturas e novas experiências -, emigrar nunca foi para mim uma opção. Ou melhor, o trabalho comunitário e intervenção social fez-me algumas ponderar, e até candidatar-me, a projectos internacionais. Mas de curto/médio prazo. Muita disposição de ir, desde que com garantia e data próxima de regresso a Portugal. Mas nunca encontrei algo que me pudesse dar a experiência internacional temporariamente, garantindo-me continuidade no regresso a "casa", no sentido lato - desprendida de bens materiais, mas não da minha vida, das minhas pessoas. Também nunca me imaginei a fechar a cada, deixar "tudo" e partir num recomeço. Felizmente as prioridades mudam e pude, ao longo deste ano, dedicar-me a este sonho. Contudo, por um motivo ou por outro, as saudades não tardaram em bater à porta:
1. Apesar das novas amizades e do conforto e aproximação da tecnologia, faltam muitas vezes os "suspeitos do costume", os partners in crime, os habitués da vida;
2. Acompanhar acontecimentos dos que nos são queridos à distância aperta-me ainda mais o coração, sobretudo nos momentos de dor e prova;
3. A fragilidade de uma doença mais forte fez-me sentir, pela primeira vez, falta do conforto e mimo de "casa".


Por tudo isto e mais, foi maravilhoso o privilégio de receber os meus pais, primos e amigos e poder partilhar um pouco desta experiência transformadora com todos e cada um deles. A uma semana cheia e relaxante com os pais, contracenaram dois dias relâmpago e intensos com os primos e amigos. Um miminho bom, uma lufada de ar fresco, uma força inesperada, foram absolutamente revigorantes estes momentos. 
Apresentar a ilha quase na primeira pessoa - às vezes num excesso de entusiasmo quase exasperante para quem vem de férias -, receber um bocadinho do meu mundo aqui também e sentir o calor e amizade com que os acolhem. Quase que se zangavam comigo por não visitarmos suas casas. 
Surpreendentemente, ao grupo de primos e amigos juntaram-se a Dina, uma moncó - designação dada às pessoas naturais do Príncipe. Que riqueza testemunhar o seu reencontro com primos e amigos que não via há mais de 20 anos. A Dina começou por ir uns anos para São Tomé, de onde, há 18 anos, ela e o marido rumaram para Portugal, à procura de uma vida melhor, deixando para trás 3 filhos. Todos os anos, em janeiro, o marido voltava para ver a família, mas Dina não acreditava ser capaz de os deixar outra vez, permanecendo sempre em Portugal. Uns anos mais tarde, uma filha foi para Portugal, depois um filho, ficando apenas uma em São Tomé, que se juntou coincidentemente aos restantes há 4 meses. Trabalhando para a família dos amigos do meu primo Francisco há 15 anos, rapidamente a convenceram a juntar-se nesta viagem de regresso à sua terra, mesmo depois de conseguir reunir a família novamente em terras lusas. Foi tão bom de ver a sua alegria, como de ouvir as suas recordações e lembranças de um Príncipe já tão antigo e distante.
O meu muito obrigada a todos! Pela visita, pelo interesse, pela companhia, por se deixarem contagiar por esta terra que - estou cada vez mais certa, ou não partissem todos com desejo e promessa de voltar - não deixa ninguém indiferente.

quinta-feira, 28 de março de 2019

Assertividade e Empatia | Desafios da Comunicação

Desde pequenos que aprendemos a comunicar, mesmo antes de aprendermos as primeiras palavras. Comunicamos com o corpo, expressões, olhar e postura. E, com o passar do tempo, presos na linguagem ou falta dela, esquecemos-nos muitas vezes deste aspecto. Sobretudo os mais emotivos e impetuosos, como eu. Ao longo da minha vida - não só, mas sobretudo por motivos profissionais - fui desenvolvendo melhor este campo. Da gestão de equipas à assessoria de imprensa, da comunicação interna à corporativa. Os desafios foram surgindo e fui aprendendo a comunicar mais e melhor com diferentes públicos e em diferentes contextos. Nunca fui de meias medidas, mas nem sempre escolhi os momentos ou palavras mais inteligentes para cada momento. O que dizer, como me comportar, tudo se foi aperfeiçoando e melhorando com a experiência e a idade. Hoje, mais do que nunca, acredito que poemos dizer qualquer coisa a quem quer que seja, desde que o saibamos fazer adequadamente.
Apaixonada pela vida, movo-me por pessoas. Adoro conhecer diferentes contextos e culturas. Fascina-me - e, por vezes, também, desespera-me - o comportamento humano. Em mais esta experiência, pessoal e profissional, tive de me adaptar, de aprender a comportar-me, de compreender as normas e organização social, tão distantes da realidade em que cresci. Como qualquer outro processo de adaptação - minha à ilha e da ilha a mim -, algumas consegui aceitar e integrar para meu benefício, outras nem tanto, partilhando a minha visão e influenciando um pouco aqueles com quem me vou cruzando.
Já falei das crianças e do desafio que foi conquistar a sua atenção e introduzi-los num modelo de aprendizagem diferente do que estão acostumados. Creio também já ter falado do desafio geral na relação com os stakeholders, ao nível de compromissos, prazos e responsabilidades. Mas não ficamos por aqui... Eis senão quando me surge mais uma prova nesta odisseia: dar formação aos técnicos da Fundação. Um pequeno apoio em noções básicas de informática a quem deixa o mar para se estrear nesta tecnologia, logo conduziu a uma formação de Excel para outros colegas mais avançados. Aceitei, claro está, ambos os projectos. Além da resposta automática que tenho definida por natureza para os pedidos que me dirigem, era a melhor alternativa possível para o efeito. Não sendo formadora nem especialista na área, reúnia os recursos necessários - conhecimentos, disponibilidade e vontade. E, por isso, assim foi. Após umas pesquisas rápidas, criei um pequeno programa para cada um dos casos propostos, para depois adaptar às necessidades profissionais de cada um.
Já fora do contexto e idade escolar, em muito se assemelham aos alunos do clube, pelo comportamentos, como a irreflexão na resposta e a sensibilidade na interacção com o formador. De alguma forma, até talvez mais acentuado e de desafio acrescido na formação de adultos. Pontualidade e concentração, sobretudo. Telemóveis, conversas paralelas, as distracções são mais que muitas para estas crianças grandes. Mas claro, não posso nem devo generalizar. Na verdade, muitas das suas dificuldades parecem-me advir do ainda débil sistema educativo. Faltam métodos de estudo - e consequentemente de trabalho -, a capacidade de abstracção escasseia, muitas vezes até a objectividade. Em poucas horas de formação, faço o possível para lhes incutir algumas boas práticas, que considero poderem ajudar o seu dia-a-dia. O que e onde anotar; planear uma tarefa, dia ou semana; estruturar as ideias e fazer um esquema em papel antes de iniciar um trabalho, mesmo no computador. 
A maior dificuldade é sem dúvida a linguagem. Embora falemos a mesma língua, nem sempre conseguimos chegar ao outro ou nos sabemos fazer entender. Diariamente, continuo a aprender a comunicar melhor e adequadamente a cada um. 
Obrigada, Fundação Príncipe, por mais este desafio!

sábado, 23 de março de 2019

Proteção das Tartatugas Marinhas

Já vos apresentei a Fundação Príncipe, ONG local dedicada à conservação da biodiversidade da ilha do Príncipe. De entre os seus vários projectos para protecção da fauna e flora aqui existentes, trabalho mais estreitamente com o Protetuga, de conservação das tartarugas marinhas. Os aparelhos GPS utilizados na monitorização das mesmas pertencem à Arribada, constituindo uma das várias tecnologias em desenvolvimento para a conservação ambiental.
Em São Tomé e Príncipe existem três espécies de tartarugas marinhas: Sada, Mão Branca (tartaruga verde) e Ambulância (tartaruga de couro). Todas ameaçadas, em menor ou maior risco de extinção. Quem o diz é a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), que cataloga as espécies de animais e plantas consoante a sua existência na natureza. Mundialmente conhecida como a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN, permite sensibilizar a população para a vivência em harmonia com o meio ambiente, orientando boas práticas para a sua sustentabilidade. 
São várias as ameaças conhecidas para uma espécie, que podemos resumir em três principais dimensões: caça ilegal, poluição e extinção do habitat. Nos nossos projectos, centramo-nos naturalmente nas ameaças resultantes da acção humana e que, de uma forma ou de outra, podem contribuir para qualqier uma destas dimensões.
De "não preocupante" a "extinto" são sete os estatutos definidos, rapidamente compreendidos pelo semáforo de cores que os codificam. Por sua vez, o estudo de conservação de uma espécie pode ser relativo, se se referir à sua existência numa determinada zona ou país, ou absoluto, se se referir à sua existência no mundo inteiro, como acontece com espécies endémica de uma região.
Para melhor explicar o conceito de vulnerabilidade, pintamos os diferentes Estatutos de Conservação na parede da sala. No último grau, encontramos o Dôdô e o tigre da Tasmânia, duas espécies já extintas, pintadas sobre a parede. Dessa forma, as crianças compreendem melhor o impacto do nosso comportamento e a influência positiva ou negativa que podemos ter para reverter a situação.
No final, reconhecem algumas das espécies ameaçadas na sua ilha, como sejam o Búzio do Obô, o Papagaio Cinzento ou as tartarugas marinhas: Ambulância (ameaçada), Mão Branca (em perigo) e Sada (em perigo crítico). As crianças são os principais influenciadores e agentes de mudança e, por isso, esperamos contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais consciente e uma ilha mais sustentável.

sábado, 16 de março de 2019

Tetuga kitxi d'iê


Na língua da terra, "Tetuga" significa tartaruga; "d'Iê" quer dizer da ilha; "kitxi" é pequeno ou, melhor dizendo, torna tudo pequeno quando acrescentado a um substantivo. Neste caso, tartaruga bebé. A equipa do Protetuga organizou um campeonato de futebol interescolas pela conservação das tartarugas marinhas.
Nove comunidades, onze escolas, treze equipas, três escalões, cerca de duzentas crianças, mais de vinte voluntários, encontram-se este sábado para um encontro desportivo dos 6 aos 18 anos. 
As carrinhas do Governo e as pickups da Fundação saem cedo para ir buscar as comunidades distantes: Aeroporto, Ponta do Sol, Abade, Nova Estrela, Sundy, Montalegre e São Joaquim. Santo António e Porto Real juntaram-se a pé. À medida que vão chegando os participantes, conferem-se as inscrições e distribuem-se as t-shirts - cada equipa com a sua cor -, "mata-bicho" - duas sandes de fiambre e sumo - e as senhas para o almoço. Prepara-se o campo, dividindo-o em dois campos mais pequenos, que receberão jogos em paralelo; chegam os convidados oficiais e abrem-se finalmente as hostilidades, com uma hora de atraso face ao programa previsto. Eu assumi a responsabilidade de fotógrafa oficial. Garanto, com o apoio da equipa de voluntários, que capto cada uma das equipas escolares e passo o dia numa correria entre os jogos, que afinal se distribuem entres os dois campos improvisados no estádio e o polidesportivo, mesmo ao lado. 
Um excelente dia de envolvimento comunitário, com sol e chuva, onde não poderia faltar o pintado da terra e peixe frito para o almoço. Exaustivo, mas gratificante, apesar da, sempre injusta, decisão final em grandes penalidades. Sempre com alegria, no desporto e pela conservação!



sábado, 9 de março de 2019

Trilateração e geolocalização

O programa do Clube Arribada, de Ciência Computacional e Tecnologias da Conservação, culmina na aplicação prática dos conhecimentos aprendidos com a tecnologia GPS. Analisam a movimentação do Sokis - cão mascote da ilha - em analogia com o trabalho dos biólogos no estudo das tartarugas marinhas. 
É incrível como vou aprendendo ao longo do processo, aplicações tão corriqueiras da minha vida cujo funcionamento nunca questionei. E é esta a partilha que trago hoje, num jeito meio envergonhado e na esperança de que também alguém por aí aprenda algo com isto.
Sabem como funciona o GPS (Global Positioning System)? Por satélites, é verdade. Mas como exatamente?
A trilateração é o princípio matemático que determina a localização de um corpo ou objecto, através da informação transmitida por satélites. Para cobertura total do nosso planeta existem 30 satélites, mas não precisamos de os consultar a todos ao mesmo tempo. Para determinação da localização exacta são necessários três satélites, em que cada um deles emite a distância a que nos encontramos dele - o conjunto de pontos possíveis origina uma circunferência com o raio da distância emitida. 
Assim, quando consultamos um satélite, recebemos um vasto conjunto de localizações possíveis. Ao consultar o segundo satélite, reduzimos para duas localizações - pontos de intercepção das duas circunferências. E na terceira consulta, obtemos a localização exacta, representada pelo ponto intercepção entre os três sinais recebidos.
Na nossa sala, começámos por exemplificar o fenómeno com hula hoops, passando depois à prática com o mapa mundo cartonado sobre esferovite e uma representação física dos respectivos satélites, estudando diferentes trajectos.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Do não-birdwatch à birdlife

Mais um dia no mar, ainda mais desafiante que o anterior. O destino foram as Tinhosas - ilhas rochosas, a 22 km a Sudoeste do Príncipe, consideradas a mais importante zona de nidificação de aves marinhas no Golfo da Guiné - e a partida tinha sido agendada para as 5h30, que a logística era ainda complexa. 
Onze pessoas, incluindo duas visitantes; cinquenta pães, atum, marmelada, fiambre, bolachas, sumos e água; cinco câmaras de vigilância, para estudar o comportamento das aves e dos pescadores que frequentam as ilhas, e mais uns quantos acessórios para o trabalho de campo da equipa.
Saíamos já um dia depois do previsto, devido a questões climatéricas. O temporal de 6ª feira obrigara o comandante Vavá a adiar a expedição para o dia seguinte. Encontrámos-nos no escritório da Fundação Príncipe Trust - agora apenas Fundação Príncipe -; carregámos o carro e saímos, com mais de meia hora de atraso, em direcção à Sundy Praia, de onde o barco do hotel de cinco estrelas nos levou ao destino. Felizmente, o mar estava agradavelmente calmo, reduzindo o tempo da travessia de duas horas para uma e meia, com um incrível nascer-do-sol sobre o Príncipe.
O território é composto por duas ilhas - Tinhosa Grande, que se estende por vinte hectares, e Tinhosa Pequena, de apenas três - ambas habitadas por quatro espécies de aves. A saber: Caié-branco, Caié-preto, Paiê e Pato-marinho. 
O objetivo da visita era a monitorização dos pássaros e, assim, após o "mata-bicho" - designação local para o pequeno-almoço -, dividimos-nos em dois grupos e demos início às contagens. Na ilha grande, marcámos várias quadrículas de 100 m², em zonas planas, semi-inclinadas e inclinadas, nas quais contabilizámos ovos, crias bebés e fêmeas no ninho. A partir da amostragem, a contagem final será depois extrapolada para a totalidade dos 22 hectares da ilha. No caso do Pato-marinho, espécie mais ameaçada, o exercício é mais preciso, percorrendo a ilha toda para a contagem em rigor, sem amostragem. Esta é também a única espécie contabilizada na Tinhosa Pequena, que é efectuada pela equipa - a olho nu ou com a ajuda de binóculos - a partir do barco, devido à pequena dimensão da ilha. 
O desembarque foi um pouco assustador pela quantidade de aves a voar em todas as direcções, mas, no final do dia, a experiência foi fantástica! Confesso ter aceite o desafio por curiosidade em conhecer os ilhéus e pelo passeio de barco, que tanto gosto. Não esperava, contudo, participar no trabalho da equipa de Conservação Terrestre. Não fazia ideia do que a equipa ia fazer, nem tão pouco esperava aguentar tantas horas numa ilha repleta de aves. Foi uma bela e agradável surpresa, mesmo com a grande chuvada que nos alcançou e me fez abrigar no recanto de uma rocha.
Dever cumprido, fui a única a banhar-me nas águas do Atlântico antes de regressar. Agora, deixo-vos com as imagens destas magníficas espécies, que se refugiam nestes ilhéus isolados para procriar ao ritmo de coelhos.


sábado, 9 de fevereiro de 2019

Discovery shots and action 🎬🎥

Ontem foi dia de sair para o mar com o Guillermo e a equipa marinha. Foi tempo de conhecer o seu trabalho de investigação para potencial definição de Área Marinha Protegida. Guillermo, Bizantino, Lindo e Zélinho, na fotografia, embarcaram no que seria o último dia de amostragem do BRUV (Baited Remote Underwater Video) - uma metodologia não invasiva que permite registar a presença, abundância e comportamento de espécies predadoras de peixes. 
Saída marcada para as 6h30. Cinco câmaras GoPro, com os devidos acessórios e apetrechos, desenhados com a perícia própria de engenheiro, 3 kg de peixe e farnel para a equipa. Antecipava-se um longo e duro dia pela frente, milhas consideráveis a percorrer, para gravar os nove restantes pontos. Saímos da baía de Santo António, pelas águas cristalinas do Atlântico - surpreendentemente calmas para o costume - e navegámos em direcção ao Sul. Passámos Pontamina, Abade, Nova Estrela, Terreiro Velho, a praia Abelha e a cascata "Oquê Pipi". Entrámos em território ainda desconhecido para mim e a equipa começou a arranjar o peixe e preparar o isco. Aproximámos-nos do Boné do Jóquei - ou Ihéu Caroço -, dobrámos a Ponta Café e a Praia Grande do Infante, onde deixámos o Lindo, guarda marinho, no seu dever de monitorização das tartarugas. Estávamos, então, na principal zona de recolha dos dados em falta, onde largámos as cinco câmaras da primeira ronda das filmagens, entre Pico Negro, Portinho e Boné. Era já tempo para almoçar. Aproveitando os 90 minutos de gravação, subimos ligeiramente, para que o barco não interfisse com a circulação dos peixes. E abrigámos-nos da chuva, que entretanto nos alcançara, num longo e quente banho de mar.
O dia já ia alto quando recolhemos as câmaras e, por isso, o regresso foi também mais célere. O Lindo reembarcou, trazendo coco fresco para todos. Abriram os cocos com leves pancadas de um pau - como é que fazem isto!? - e gozámos o final da tarde numa animada e rica conversa sobre os costumes locais e as perspectivas futuras. 
Desde abril do ano passado, o Guillermo gravou mais de 280 horas de vídeo em 28 dias de trabalho de campo, captando imagens de mais de 95 espécies diferentes, incluindo tubarões, raias e polvos, que podem ver abaixo. Durante os próximos meses, continuará a analisar os vídeos para perceber a distribuição de espécies de peixes ao redor da ilha, de modo a identificar áreas prioritárias para a conservação e a gestão das pescas.
Bom trabalho, rapazes, e o meu muito obrigada pelo dia, ensinamentos e partilha.