Ainda não escrevi sobre o clima, que me tem inquietado bastante. Os 24°C indicados no termómetro parece-me 30°C, embora a humidade não seja tão forte quanto esperava. Já a chuva é mais que muita e abundante, não como as monções asiáticas que conheço. Aqui, não podemos deixar que a chuva condicione os nossos passos, ou não sairíamos de casa. Chove frequentemente a tarde toda ou até mesmo o dia inteiro.
Todavia, consegui finalmente usufruir por completo deste paraíso que me acolhe e explorar um pouco das belíssimas praias que me rodeiam, de areia branca e água cristalina. Algo que me transcende numa ilha vulcânica como esta é precisamente a cor da areia... Ainda estou para descobrir a origem.
Cada uma com a sua particularidade: a sofisticação do Bom Bom e Santa Rita, a floresta envolvente da praia Abelha, a simplicidade da praia Boi, entre outras tantas. Mas a que de facto me conquistou, e me quebra a saudade da apaixonante costa alentejana, foi a praia Banana, junto à Roça Belo Monte. Ainda estou para decifrar o quê, mas há qualquer coisa de mágico neste lugar, que me encantou desde que o avisei do miradouro acima...A praia é pequena, rodeada de coqueiros, com uma série de áreas próprias para snorkeling. Do Belo Monte pode ainda requisitar-se a utilização de caiaques, individuais ou duplos, e passear até ao hotel abandonado na praia Macaco.
Apesar da reduzida dimensão da ilha, os acessos não são faceis, pelo que há que planear o dia em função da exposição solar. Descubro que a minha localização favorita deve ser melhor aproveitada pela manhã, embora me delicie com os últimos raios de sol da tarde numa rocha no meio do mar...
E por fim, nada como terminar o dia com um revigorante cocktail entre amigos, no miradouro do Belo Monte, com uma das melhores vistas sobre o por do sol.
Do que estão à espera? Aventurem-se e venham conhecer este tesouro ainda meio escondido, que, julgo, não fica indiferente a ninguém que por cá passe.
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